segunda-feira, 5 de outubro de 2020

VII Seminário Internacional Literatura e Cinema de Resistência

VII edição do Seminário Internacional Literatura e Cinema de Resistência(SELCIR), entre os dias 9 e 13 de novembro de 2020 (formato online).

Tema: Resentação da barbárie na literatura e no cinema de resistência. 

Mesas redondas e simpósios temáticos

Inscrições até 30 de outubro. 

Para mais informações: https://selcir.wordpress.com/ 

Redes sociais:  

Instagram: @selcir_oficial  https://www.instagram.com/selcir_oficial/?hl=pt-br

Facebook: https://www.facebook.com/selcir.selcir.7

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Revista Zanzalá recepciona papers sobre a Pandemia até 31 de agosto de 2020

Revista Zanzalá convida autores de toda e qualquer parte do mundo a dar sua contribuição sobre o tema da pandemia, no encontro desta com os gêneros fantasia, horror e/ou ficção científica no cinema, na televisão, streaming, literatura, quadrinhos, teatro e/ou videogames. 
Os textos podem ser submetidos em português, espanhol, francês, italiano ou inglês até 31/08/2020. Os resultados serão conhecidos até 1o de dezembro de 2020.
O editores aguardam artigos ou short papersinsights, análises ou comentários sobre o produto desse “choque do presente”, desse encontro entre os gêneros especulativos (o fantástico, o estranho, o insólito, fantasia, ficção científica e horror), o imaginário da pandemia e a realidade global No Mundo de 2020
Algumas questões elencadas pelos editores para animar a escrita:
  1. Como a fantasia, o horror e/ou a ficção científica mudam ou podem mudar nossa visão da pandemia?
  2. Como ler, reler, ver ou rever fantasia, horror e/ou ficção científica na esteira desta crise?
  3. Qual o eventual impacto do coronavírus na arquitetura de novas narrativas ou linguagens na literatura, no audiovisual ou em demais mídias?
  4. Será que a distopia sobreviverá à COVID-19? E a utopia?
  5. Quais mudanças de comportamento e sociabilidade, em função da COVID-19, podem ser divisadas pela fantasia, horror e/ou ficção científica?
  6. Quais mudanças no capitalismo internacional, em função da COVID-19, podem ser divisadas pela fantasia, horror e/ou ficção científica?
  7. Qual é o futuro do trabalho pós-pandemia?
  8. No que a COVID-19 tem alterado a fantasia, o horror e/ou a ficção científica do hemisfério sul, ou dos países em desenvolvimento?
As diretrizes para autores podem ser encontradas em https://periodicos.ufjf.br/index.php/zanzala/about/submissions#authorGuidelines
Em caso de dúvidas sobre a temática e outras questões, podem fazer uso do e-mail: revistazanzala@gmail.com ou dirigir-se diretamente aos editores do dossiê: Associate Professor Mary Elizabeth Ginway (University of Florida, e-mail: eginway@ufl.edu) ou Prof. Alfredo Suppia (University of Campinas, e-mail: alsuppia@gmail.com).

Call for papers Dossiê O Cinema Judaico da Revista Arquivo Maaravi

Está aberta até 30 de setembro de 2020 a chamada de artigos para o Dossiê O Cinema Judaico da Revista Arquivo Maaravi No. 27
É uma Revista Digital de Estudos Judaicos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), editada por Lyslei Nascimento (UFMG) e Luiz Nazario (UFMG)
A Revista está classificada como Qualis A2, área de Letras e Linguística, ano base de 2014; com ISSN 1982-3053.
A publicação está prevista para novembro 2020 e maiores informações podem ser solicitadas ao endereço de e-mail:  revistaarquivomaaravi@gmail.com
A revista Arquivo Maaravi receberá artigos que tratem do “cinema judaico”, conceito que implica, como a literatura, uma grande variedade de línguas, países, temas e subtemas:


  1. o cinema mudo, com suas histórias e personagens; 
  2. os filmes que abordaram/abordam o folclore, as tradições e as culturas sefardita e ídiche
  3. a releitura da narrativa bíblica pelo cinema; 
  4. a encenação da vida cotidiana dos schtetls
  5. a propaganda antissemita no cinema e os documentários críticos dessa propaganda; 
  6. a representação fílmicas das diásporas, das imigrações e dos exílios; as relações entre os judeus e os alemães antes, durante e depois da Shoah, vistas pelo cinema; 
  7. os documentários da Shoah sobre o universo dos sobreviventes; 
  8. o cinema israelense; 
  9. a fundação do Estado de Israel, a sociedade israelense e sua cultura vistas pelo cinema; 
  10. a vida judaica na Diáspora e seus questionamentos; 
  11. o humor judaico; 
  12. as novas séries israelenses e os festivais de cinema judaico pelo mundo. 

Além dos temas citados acima, outros temas afins podem ser encaminhados para a edição do Dossiê O Cinema Judaico.
As submissões devem ser feitas exclusivamente pela plataforma: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/maaravi.

domingo, 21 de junho de 2020

5.ª Conferência Internacional KISMIF "Keep It Simple, Make It Fast"

A quinta edição da Conferência internacional KISMIF: Keep It Simple, Make It Fast! DIY Cultures and Global Challenges (KISMIF 2021) ocorrerá na cidade do Porto, em Portugal, no período de 6 e 10 de julho de 2021. 
chamada de trabalhos até 30 de setembro de 2020. (prazo prorrogado)
A submissão de abstracts está aberta aos investigadores e acadêmicos do campo das ciências humanas (sociologia, antropologia, história, economia cultural, estudos culturais, geografia, filosofia, planeamento urbano, média e disciplinas cognatas como design, ilustração, música popular, cinema e artes visuais e performativas). 
O KISMIF foi realizado anteriormente nos anos de 2014, 2015, 2016 e 2018 e reune uma comunidade internacional de investigadores que desenvolvem trabalhos junto às cenas musicais alternativas e culturas do-it-yourself.
Chamada à apresentação de propostas para artigos e apresentações performativas. (https://www.kismifconference.com/call-conference/abstract-submision/)
Todas as propostas têm de estar escritas em inglês e serem submetidas no website da conferência - KISMIF: www.kismifconference.com.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

II Ciclo de Palestras sobre Cinema e História da Educação


O II Ciclo de Palestras sobre Cinema e História da Educação é uma promoção do Projeto de Extensão “Cineduc: Articulando Cinema, História e Educação” e do Grupo de Pesquisa “Educação, Infância e Cultura Visual” (CNPq/UEPB), e tem como público-alvo os estudantes de licenciatura e professores da educação básica.

A inscrição será feita na modalidade fluxo contínuo para a obtenção de certificado proporcional à freqüência às palestras promovidas entre os meses de março e junho de 2015, nos turnos manhã (8:30 às 11:30), tarde (14:30 e 17:00) e noite (18:30 às 21:00). 


Segue abaixo a agenda das palestras iniciais.

A ficha de inscrição pode ser requisitada e enviada escaneada por e-mail: cinematografouepb@gmail.com. 


Caso tenham dificuldade em fazer este procedimento, entregar a ficha preenchida e assinada no Departamento de Educação/CEDUC/UEPB no 3o.andar da CIA - Campina Grande-PB.



AGENDA DE PALESTRAS 




Palestra 1: 
O Modelo Taylorista-fordista e a Massificação da Escola: Uma Análise a Partir de "Tempos Modernos", de Chaplin

Ministrante: Profa. Senyra Martins Cavalcanti (DE/UEPB)

Data: 26/03/2015

Horário: 18:30

Local: Auditório III da CIA



Palestra 2: 
Educação, sociedade e trabalho no capitalismo no Século XX: as lições do cinema de animação

Ministrante: Profa. Senyra Martins Cavalcanti (DE/UEPB)

Data: 09/04/2015

Horário: 8:30

Local: Auditório III da CIA/UEPB


Palestra 3:
Metodologia da Análise de Filmes Históricos
Ministrante: Profa. Senyra Martins Cavalcanti (DE/UEPB)
Data: 29/04/2015
Horário: 14:30
Local: Auditório III da CIA/UEPB

Palestra 4: "Morte E VIDA Severina, morte E VIDA nordestina"
Ministrantes: Rozeane Albuquerque Lima e Cristian José Simões Costa
Data: 13/05/2015
Horário: 14:30
Local: Auditório III da CIA/UEPB

Mesa-redonda: História da Educação, gastronomia e cinema
Palestra 5: 
Educação Patrimonial e Gastronomia em “A Festa de Babbete”
Ministrante: Profa. Maria Lindaci Gomes de Souza (DH/UEPB)
Palestra 6: 
Luteranismo, educação e gastronomia em “A Festa de Babbete”
Ministrante: Profa. Senyra Martins Cavalcanti (DH/UEPB)
Data: 22/05/2015
Horário: 8:30
Local: Auditório III da CIA/UEPB

Palestra 7: Educação Feminina e Sociedade na Idade Média: uma Análise a Partir do Filme "Em Nome de Deus"
Ministrante: Profa. Maria Lindaci Gomes de Souza (DH/UEPB)
Data: 27/05/2015
Horário: 14:30
Local: Auditório III da CIA/UEPB

Palestra 8: A Arte de Educar: Pensando um Currículo Intermulticultural na Leitura do filme “O Primeiro Aluno da Classe”
Ministrante: Prof. Patrícia Cristina de Aragão Araújo (DH/UEPB)
Data: 28/05/2015
Horário: 18:45
Local: Auditório III da CIA/UEPB



CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA: “CINEMA E HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO”



O curso de formação continuada sobre cinema e história da educação será ministrado pelas professoras Senyra Martins Cavalcanti (DE/UEPB), Maria Lindací Gomes de Souza (DH/UEPB) e Patrícia Cristina de Aragão Araújo (DH/UEPB), tem como público-alvo estudantes de cursos de licenciatura de IES’s e professores da educação básica, e possui carga horária total de 30 horas, com encontros às quartas-feiras no horário de 14:30 às 17:00, no auditório da Central de Integração Acadêmica (CIA) da UEPB, com início em 15 de abril de 2015.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. O cinema e sua história: surgimentos; cinema e narrativa; cinema e teatro; narração de ficção; a palavra e a imagem; temporalidade narrativa e cinema; o ponto de vista: saber e ver, focalização cinematográfica;

2. A história no cinema: cineastas e historiadores; a adaptação e a verossimilhança; a formação de mitos: imagens canônicas Vs. pesquisas históricas; o cinema como possibilidade de contra-análise da história; o discurso fílmico e a monumentalização do passado;

3. Metodologia da análise de filmes: heranças estruturalistas; enunciação e narração; categorização, análise de elementos técnicos e simbólicos, análise sintagmática (estrutura do enredo e funções dos personagens), análise paradigmática (oposições binárias), estado de plenitude.

4. Oficina-aula a partir de temas em história da educação.

Agenda dos encontros:
Abril: 15, 22 e 29
Maio: 6, 13, 20 e 27
Junho: 10 e 17

INSCRIÇÃO: Preenchimento e entrega de ficha no Departamento de Educação (CEDUC/UEPB-Campus Campina Grande), no próprio encontro do curso ou enviar por e-mail (cinematografouepb@gmail.com)

segunda-feira, 2 de março de 2015

CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA: “CINEMA E ESCOLA: ABORDAGEM DIDÁTICO-PEDAGÓGICA”


 

O curso de formação continuada sobre cinema e educação será ministrado pela professora Senyra Martins Cavalcanti (DE/UEPB), tem como público-alvo estudantes de cursos de licenciatura de IES’s e professores do ensino fundamental da educação básica, e possui carga horária total de 30 horas, com aulas no horário de 8:00 às 11:30 aos sábados, no auditório da Central de Integração Acadêmica (CIA) da UEPB, com início em 7 de março de 2015.

Agenda das aulas: Março: 7, 14, 21 e 28; Abril: 11, 18 e 25; Maio: 9, 16 e 23.

INSCRIÇÃO: Entrega de ficha preenchida no Departamento de Educação (CEDUC/UEPB-Campus Campina Grande) ou envio da ficha preenchida por e-mail (cinematografouepb@gmail.com)

sábado, 11 de outubro de 2014

OS DESENHOS DA DISNEY SÃO BONS PARA AS CRIANÇAS?



Tarcyana Dos Santos Silva
Graduanda em História (UEPB)
Monitora de Extensão/PROEAC-UEPB

A Disney, mundialmente conhecida do público infantil e adulto por produzir um mundo de fantasias representados nos seus personagens, é pouco questionada pelas mensagens por atrás das “fantasias”.

Partido do pressuposto de que os personagens infantis receberam novas roupagens para acompanhar o desenvolvimento dessas crianças, quer vão ser adolescentes e adultos, os produtos seguem a mesma faixa etária, Giroux (2001) aborda as representações construídas pelos filmes animados produzidos pela Disney, destacando o seu papel em moldar a infância.

Para Giroux (2001), os desenhos animados operam em vários setores da comunidade, sendo mais persuasivo o seu papel de produtor da cultura e de ideologia, tomando o lugar das instituições (escolas, igrejas, famílias) anteriormente responsáveis pela transmissão de valores. Os valores difundidos pela Disney e reproduzidos no mercado quando as crianças se tornam consumidores ativos, preocupa pelo poder das crianças de convencimentos dos adultos na aquisição de produtos. Mas, há outras preocupações. Que mensagens ocultas são reproduzidas nos desenhos?

Os estereotípicos implícitos nas imagens poder alguns trazer as ideologias dos seus criadores. Para exemplificar esta situação, utilizaremos o filme A Pequena Sereia. A história tem como personagem central uma típica garota americana chamada Ariel, rebelde, com corpo de modelo, subordinada ao homem “pai”, que conhece um humano e faz um acordo com a bruxa Ursula para ter um par de pernas e, em trocar, perde a sua bela voz. Em suma, percebemos que esta representação de mulher submissa é tradicionalmente explorada pela Disney. Trazendo como personagem central uma mulher de beleza perfeita que não discorda das ordens dos dominantes, o filme reforma o papel da mulher submissa, fato bastante recorrente nestas produções. Os criadores optam por não mostrar as conquistas das mulheres. A ausência de representação nas telas de mulheres que não precisam do homem como provendo, que são mães, trabalham, mostram sim o preconceito existente na sociedade patriarcal e no cinema produzido pela Disney para o público.

“Um tipo de gênero estereotipado (...) que tem um efeito adverso nas crianças, em contrate com o que os pais pensam. (...) Os pais pensam que eles são essencialmente inofensivos­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ - e eles não são inofensivos” (Giroux, 2001, p. 98-99). Gostaria de destacar que o estúdio Disney não só utilizam o estereótipo de gênero, mas podemos encontrar também o racismo contra os negros, os preconceitos contra os nativos americanos e árabes. Percebe-se que os estereótipos são repetidos em diferentes graus e em diversas formas na linguagem, atitudes caricatas, dentre outras, em todos os filmes produzidos.

Sabemos que as crianças estão bastante expostas a formas de manipulação, mas que também são dotadas de grande capacidade como ser humano, e mais tarde saberão filtra essas informações e criar seu próprio mundo. Contudo, cabe também aos educadores e pais problematizarem os conteúdos dos filmes e exigirem histórias representativas da sociedade do século XXI sem esquecer que além do entretenimento, eles filmes animados podem ser exemplos de utopias.

REFERÊNCIA:
GIROUX, Henry. Os filmes da Disney são bons para seus filhos? In: STEINBERG, Shirley R; KINCHELOE, Joe L. In: ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­_____ (Orgs.). Cultura infantil: a construção corporativa da infância. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. (p. 87-108)